ÍGNEO

Quando falo de ti ou a ti

Não sou Poeta. Não, não sou

Sou sim, apenas o ardor

E sentimentos que por vezes não me cabem

Sou todos os desejos que me invadem

E todo fogo que me varre as entranhas

Eis que sou, a tez e o perfume exalado

De todas as floradas que feneceram e serei

As que ainda hão, de florescer, a te esperar

Ela, a gardênia, ainda continua lá

Onde busco-te além e aquém de mim

Quando, a saudade, é bem, bem maior

que esta vontade de fugir

Porque incendeias a minh' alma assim ?

***

Minha ardente  magma vulcânica

De ti, recebo o calor ardente

que me vai aquecendo a ALMA

Eu, nada sou, mas em ti me inspiro!

E aqui estou, para te ler, e sentir

o florescer da tua chama.

Quero mais que muito

o calor fervoroso dos teus sentidos

Porque tudo, faz sentido!

Isto não é fácil não!

E a gardênia na tua pureza natural

é testemunha.

Tu e o teu sexto sentido.

Júlio Manoel

Kellen Cristine
Enviado por Kellen Cristine em 01/11/2014
Reeditado em 02/11/2014
Código do texto: T5019659
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