Estrada da Vida
Minha dor eu não escutei
Meu medo ao vento eu doei
Distante o sol eu vi
A escuridão preemente eu recusei.
Andar eu andei, como eu andei!
Tropecei, cai, levantei
E aprendi que nem tudo era como eu queria.
Das probabilidades o que pude experimentei
Contra as maldades lutei, mas não venci.
Todos os amores, livre de condição eu abracei.
Para seguir à tortuosa estrada...
Não fui vencido nem vencedor
Ao vento só alegria espalhei...
Quanta lisonja inesperada eu recebi
Pelos atos que ao meu semelhante pratiquei!
E embora nem todo canto fosse de alegria
Me alegrei... Minha alma se encantou
Ao ver sorrir frases que na areia o poeta escreveu.
Me apaixonei e pela vida apaixonado sou.