ÁCIDO
Na confusão dos cacos
Do espelho quebrado
Antevejo a face
Do passado.
Um rosto que é meu,
Um tempo que era
Quimera.
De todo amor restou
Um caco esquecido,
Perdido...
E entre a moldura do espelho
E o aço
Sorri e chora ao mesmo tempo
O reflexo do que era um coração
Palhaço.