Paredes Nuas
Quero afogar nestes poemas dúbios,
Declives das dissonâncias verbais,
Meus monólogos das paredes nuas,
Meu afogamento no amarfanhado
De letras consonantais pitorescas.
Cuspir no inferno as discrepâncias
Verbais no descuido pontual das vogais,
O absurdo etílico das madrugadas,
Das insônias idiotas na beira do Cais
Dos Rabiscos nos papiros pálidos.
Raí nonato