POEMA SOBERANO
Competem-me,
os teus cabelos de praia
e a tua pele de cotidiano.
Cheiram-me,
tua brisa perfumada
e sob a planície o cardume
de beijos da tua boca.
Inspiram-me,
a tua voz inesgotável de anjo
e as palavras de girassóis.
Orgulham-me,
o teu furacão em navalha,
o teu domínio sob a minha carne.
Eclosões que abrem os tremores dos rios
e vão até à alta copa pendente de ventanias.
Expiam-me,
os teus olhos de lince,
a tua corola embriagante.
Beleza e amor,
reinado de mitológica Afrodite.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Poema soberano
Competem-me,
os teus cabelos de praia
e a tua pele de cotidiano.
Cheiram-me,
tua brisa perfumada
e sob a planície o cardume
de beijos da tua boca.
Inspiram-me,
a tua voz inesgotável de anjo
e as palavras de girassóis.
Orgulham-me,
o teu furacão em navalha,
o teu domínio sob a minha carne.
Eclosões que abrem os tremores dos rios
e vão até à alta copa pendente de ventanias.
Expiam-me,
os teus olhos de lince,
a tua corola embriagante.
Beleza e amor,
reinado de mitológica Afrodite.
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Poema soberano