ROSA INGRATA
Penso que estou atento a tudo
Sigo em frente e não mudo
De direção nem por nada
O sol e o vento batem no meu rosto
Sinto no paladar o desgosto
Da luta louca e atormentada
Esse silencio profundo que sinto
Falo sempre a verdade e não minto
Que dói o peso torpe da solidão
Já não vejo a Rosa a muito tempo
Desde que ela seguiu ao sabor do vento
Só deixou saudade no meu coração
A uns trinta anos que isso aconteceu
Pegou suas roupas e desapareceu
Saiu dizendo, um dia eu volto meu nego
E me deixou abandonado
O outro lado na cama está gelado
Rosinha levou embora o meu aconchego!
Escrito as 10:13 hrs., de 27/10/2014 por