Lençóis de cetim

O quarto não era de um motel luxuoso,

A decoração rústica e simples...

Seu amado sorria sem jeito,

Sabia que não estava oferecendo coisa boa.

Mas está com ele era seu sonho dourado...

Entre beijos e abraços, a presença da pressa...

Frustação!

Não teve amor, foi tudo uma questão de saciar o macho...

Peito sangrando! Dor! Desilusão!

Não existia um príncipe, aliás, príncipes nunca existiram.

Recolheu sua dor, guardou seu amor...

E viu o gosto de seus beijos ser lavado na boca dele

Por uma tragada e outra de cigarro.

Jacinta Santos

25/10/2014

Nada mais justo para com o meu poema incluir essa linda e verdadeira interação do meu querido amigo, Antonio Fernando Peltier.

O egoismo do "ser" homem é o que há de mais grosseiro em todos os sentidos. Ser homem independe de diversos fatores. A delicadeza e os cuidados com a nossa cara-metade são fundamentais para se chegar ao Amor maximizado e para uma relação perene. Lindo texto que além de poético nos dá uma compreensão de algo incompreensível. O maior prazer de um Homem com H maiúsculo, e, este deve se orgulhar de si, é o dar prazeres múltiplos, longos, contínuos e não se deixar morrer assim que ele determine o "acabou a brincadeira, olê, olê, olá... Eu já cheguei lá..." Concorda? Mas, aqui o que mais vale é a sua categoria ao escrever um texto desse. Abraços da Bahia pra você.

03/11/2014

Jacinta Santos e Antonio Fernando Peltier
Enviado por Jacinta Santos em 27/10/2014
Reeditado em 03/11/2014
Código do texto: T5012993
Classificação de conteúdo: seguro
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