Você
Nada sei de tua consciência
A não ser que a tem
Muito vem de sua inconstância
Até quando não a mantém.
És recanto de sentimentos ocultos
Sentidos verdadeiros
Meio a delírios e devaneios
Face da sublime consciência fortuita.
Aprendiz que navega em águas profundas
Por convicção acalentantes
E sua, por expressão a face oriunda
Do sentido que buscas, mesmo em visões cantantes.
Não sei se tropeças na alma,
Só sei que tens inerente bem calma
A certeza de cada amanhecer
Tal qual a solitária Fênix a renascer!
Quem sabe a estranheza de minhas palavras
Se feche tão fundo
E te conduza lá, bem no seu mundo
Sem rupturas, transpire e te livras?