Você

Nada sei de tua consciência

A não ser que a tem

Muito vem de sua inconstância

Até quando não a mantém.

És recanto de sentimentos ocultos

Sentidos verdadeiros

Meio a delírios e devaneios

Face da sublime consciência fortuita.

Aprendiz que navega em águas profundas

Por convicção acalentantes

E sua, por expressão a face oriunda

Do sentido que buscas, mesmo em visões cantantes.

Não sei se tropeças na alma,

Só sei que tens inerente bem calma

A certeza de cada amanhecer

Tal qual a solitária Fênix a renascer!

Quem sabe a estranheza de minhas palavras

Se feche tão fundo

E te conduza lá, bem no seu mundo

Sem rupturas, transpire e te livras?

GiselyPo
Enviado por GiselyPo em 26/10/2014
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