Sei amar-te, sim!

Sei também que não é assim

que nós amamos,

próximos de nossas almas,

quando estamos,

como pede o amor legítimo

o que desenha o brilho

em nossos abraços apertados.

Sei que é diferente o que nos falta

e não é só porque você me abraça

que tenho que deitar

o meu corpo sobre o teu.

Longe de nós está o amor que quero

e o desejo forte,

aquele que nem mesmo a morte

separa-nos com desvontade

o que de nós

quer amar-nos.