Linhas do amor...
(...) espaços confusos,
infindos, difusos
sem fuso horário;
raro ou caro no
caso do acaso
ocaso do amor;
espinhos entre ninhos
nas linhas e
entrelinhas da magia,
utopia, alquimia,
fantasia, tristeza, alegria;
labirintos perdidos com
pedido de encontro;
carrossel, girassol,
lua, mar e sol;
inspiração desordenada
na construção da poesia;
uma canção de emoção
e, um choro preso
na garganta;
pensamento nascendo
pelas frestas da janela,
jóia rara crescente
desenhando e pintando
amor na aquarela
escrito e eterno,
cintilante e imortal.
Marisa de Medeiros