NO ÍNTIMO DO GOTEJANTE AMOR







O poeta ateia o poema,
incluso o fôlego do seu gotejante amor
e as palavras incendeiam
a boca umedecida.

Em todo o viver de asas,
redemoinhos, perplexidade.

Em toda e qualquer era,
no trajeto das ramagens do coração.

Em qualquer tempo,
de ir-se ao gotejamento do amor à vida.

Inúmeras são as constelações
e os húmus de luz.
Carne e grafia – alma e semente,
no íntimo do entremeado
Oásis do amor em flor.










Edição de imagens:
Shirley Araújo


Texto: No íntimo do gotejante amor




ALBERTO ARAÚJO
Enviado por ALBERTO ARAÚJO em 25/10/2014
Reeditado em 25/10/2014
Código do texto: T5011471
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