Uma vez
Marcos uma vez tocou violão.
Eu estava em sua frente,
e o vi dedilhar
aquelas notas que não
cabiam em minha mão.
Marcos uma vez cantou.
Eu estava em sua frente,
e o vi pronunciar
aquelas palavras de uma forma
tão singular.
Marcos uma vez sorriu.
E eu sorri.
Pois o verdadeiro motivo
para o seu sorriso
era eu.