Do Silêncio à Canção

Da escola

À folha sem pautas,

Mistérios, quem sabe?

Por Nostradamus,

Há um poema

Pelo caminho de cada verso,

Em cada palavra,

Em cada acorde ou dissonância,

Uma poesia no silente

De cada imo.

No entender do viver

O pecado existe na culpa,

No ato existe

Paixão, compaixão,

Enfim...

Quisera eu

Cantar na língua

Dos anjos,

Dos demônios

Dos demais arcanjos,

Quero apenas,

O corpo

Em xale de se apaixonar,

A pele em vestes de amar.

Por fim,

O pôr da lua

Pela canção do êxtase.

Auber Fioravante Júnior

23/10/2014

Porto Alegre - RS