UM CORAÇÃO AMANTE.

Tento de decifrar como um enigma em uma forma sensível, e sempre que possível, procuro ondear a minha mente cognoscível, aspirar através da tua inocência, esse raio de esperança em coerência, que exprime toda essa evidencia irreprimível. Vejo que nos teus pensamentos se faz emanar, um vistoso raio de esperança a serpear, em qualquer lugar, em que tu possas estar.

E mesmo que me açores com a tua presença incontestável, procuro instintivamente pelo imutável poder da tua alma, essa que me acalma, sempre que eu preciso, ante ao improviso que nasce do teu sorriso, e durante o timbrar da tua voz, que é a foz do nosso paraíso.

E mesmo não podendo te definir e muito menos te analisar sem uma correlação, pela natureza que se encontra premente e presente em minha imaginação, com a precisão de um instrumento de preparação, ao momento em que me alimento da tua recordação.

Penso que sejas uma primavera em explosão, a enflorar em mil jardins com a tua entonação, em uma composição semeada pela tua alvura, e embalada com a tua ternura, em que és emoldurada em uma ardósia cristalina, e que espelha em teus olhos um brilho de menina, mesmo que seja uma vã ilusão, a estabelecer uma comunicação, com o que temos de mais semelhante, como símbolo de todos os amantes, que é o nosso coração.

Marcus Paes
Enviado por Marcus Paes em 22/10/2014
Reeditado em 04/12/2017
Código do texto: T5007874
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