Amor.

Você gosta de me assistir.

Enquanto, eu minto.

Você sabe, eu estou atuando.

E está tudo bem.

Você gosta, do sabor doce.

Do veneno, da minha língua.

Isso faz você, se sentir bem.

Eu sei cantar a sua canção.

Você estava rastejando, no fundo do poço.

Então, eu segurei a sua mão.

Distribuindo, uma teia de agrados.

E isso te reergueu.

Sob nuvens carregadas.

Eu trago um sol brilhante.

Eu apenas, ascendi a luz.

Do seu quarto escuro.

Eles te deixam andar.

Em meio as sombras, sozinha.

Então, eu caminhei com você.

Mas, amor, eu sou uma sombra também.

Um vulto com fome.

Faminto, pela sua luz.

Me alimento, todos os dias.

Te adorando, fazendo você brilhar.

Henrique Sanvas
Enviado por Henrique Sanvas em 21/10/2014
Reeditado em 05/08/2020
Código do texto: T5007405
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