A CRUZ E A ESPERANÇA
No auge dos meus limites
Domando a fera adestrada,
No picadeiro eu sou tudo
Mesmo falando, sou mudo
Percorrendo minha estrada.
Eu queria ao mundo gritar
E mostrar a todos quem sou,
Mas em silêncio, grito baixinho
Ocultando o amor e o carinho
Minha esperança, o vento levou.
Por sendas imaginárias vagando
Rumando difícil, destino ao nada,
Carregando minha cruz no vazio
Na miragem da reta no desvio
Contemplo a fúria da espada!..
Com o coração cheio de amor
Vivendo em total anonimato,
Tentando enfrentar o algoz
E os meus laços virando nós
Fazendo-me de gato e sapato.
Entre a cruz e a esperança
Com minha alma rechaçada,
Lutando apenas pra ser feliz
Porem o destino só quis
Mostrar-me o fio da espada.
Enquanto o amanhã não chega
Vivo o hoje com confiança,
Usando o fio da espada
Pra construir minha estrada
Entre a cruz e a esperança.
José Coelho


No auge dos meus limites
Domando a fera adestrada,
No picadeiro eu sou tudo
Mesmo falando, sou mudo
Percorrendo minha estrada.
Eu queria ao mundo gritar
E mostrar a todos quem sou,
Mas em silêncio, grito baixinho
Ocultando o amor e o carinho
Minha esperança, o vento levou.
Por sendas imaginárias vagando
Rumando difícil, destino ao nada,
Carregando minha cruz no vazio
Na miragem da reta no desvio
Contemplo a fúria da espada!..
Com o coração cheio de amor
Vivendo em total anonimato,
Tentando enfrentar o algoz
E os meus laços virando nós
Fazendo-me de gato e sapato.
Entre a cruz e a esperança
Com minha alma rechaçada,
Lutando apenas pra ser feliz
Porem o destino só quis
Mostrar-me o fio da espada.
Enquanto o amanhã não chega
Vivo o hoje com confiança,
Usando o fio da espada
Pra construir minha estrada
Entre a cruz e a esperança.


