Mulher Proibida

Não te conseguirei nunca alcançar meu anjo,

Estás tão longe do meu amparo sequioso,

Chorarei por Ti com saudades sem arranjo,

Da noite que sonhei amar-te esplendoroso.

Porque me surgiste assim tão evanescente,

Pela calada da minha eterna noite inacabada,

Ofuscaste tudo à tua passagem tão ardente,

Inebriados pela tua rara beleza tão afamada.

Pelos caminhos mais rudes há muito eu te esperei,

Fazias parte dum belo mito que me iludia o pensar,

Ansioso pela nossa imensa paixão que eu idealizei,

Virás ter comigo algum dia meu amor de brincar.

Quero-me perder no teu regaço tranquilo devagar,

Servir-te quentes beijos logo de manhã e à noitinha,

Não me importo do tempo que tenha de te esperar,

Mas vem meu Amor na face dar-me uma festinha.

Paulo Gil
Enviado por Paulo Gil em 20/10/2014
Código do texto: T5005846
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