O NADA

Reviro - me volto - me e revolto - me

Nada a querer quando tudo se perdeu

Quando tudo no caminho do descaminho

Na pele ralada ardendo e sangrando ficou

Sem parar o passo da pele dos pés ardida

Olhar fixo apenas em um futuro inexistente

Que o passado tão feliz dolorido tornou-se

Nem um segundo a relutar muito menos a parar

A mente apenas grita siga em frente caminhe

Sem desejo algum para olhar o nada que restou

Celi Romão
Enviado por Celi Romão em 18/10/2014
Reeditado em 28/06/2016
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