O NADA
Reviro - me volto - me e revolto - me
Nada a querer quando tudo se perdeu
Quando tudo no caminho do descaminho
Na pele ralada ardendo e sangrando ficou
Sem parar o passo da pele dos pés ardida
Olhar fixo apenas em um futuro inexistente
Que o passado tão feliz dolorido tornou-se
Nem um segundo a relutar muito menos a parar
A mente apenas grita siga em frente caminhe
Sem desejo algum para olhar o nada que restou