A VERDADE DE UMA SAUDADE...

E agora o que é que faço com

tanta saudade que insiste em não

deixar-me que teimosamente

faz-me lembrar do que não desejo?

O que faço se ela chega de mansinho

e com carinho acaba me conduzindo

pelos caminhos que eu próprio

guarneci com tanto amor?

Sim! O que faço se vivendo nela

como vivo fujo da realidade para

continuar respirando intensamente

o que não existiu?

O que fazer se o tempo que faz parte

de minha vida são repletos das

maldades que fizeram e se não fui

ensinado a me defender das garras

afiadas como as garras da saudade?

Não me faz bem, mas a saudade

empurra-me para os momentos em

que só eu participei de um corpo

entreaberto que oferecia fictícias

rosas vermelhas orvalhadas com mentiras...

Ah saudade quanta verdade e se

não confessá-las eu minto e minto muito

mais se não disser que a minha

vida agora se chama passado...

Wil
Enviado por Wil em 17/10/2014
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