DERRADEIRO SUSPIRO

Não tenho vergonha de amar,

escancaro minha vida.

Faço questão de gritar

que só em você há saída.

Não tenho vergonha de amar,

me entrego ao calor da paixão.

Meu prazer é morar

no fundo do seu coração.

Não tenho vergonha de amar,

preciso de você comigo.

Na terra, na lua, no mar,

seu corpo é meu único abrigo.

Não tenho vergonha de amar,

você é o ar que respiro.

Quando meu tempo acabar,

o derradeiro suspiro.

Poeta Télio
Enviado por Poeta Télio em 17/10/2014
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