Silêncio

Silêncio...

Marilda de Almeida

Amores e paixões voluptuosos, tirando o sossego da gente,

vislumbrando desejos, ternuras e carências.

São como alvas, calmas e silente que adentra o meu peito

ansioso, que busca incessante o teu coração.

Para matar a saudade que se extingue na dor e no amor.

Para matar a tristeza que invade a alma diante das lembranças do que foi o nosso amor.

Na solidão cheia de sombra e melancolia , quando vem a noite e o silêncio do meu coração toma conta de mim.

Só a Lua mostra o teu fulgor, cheio de brilho que me ilumina, pois o meu brilho a muito se apagou, agora sou um astro que vaga na imensidão da noite sem ter um ponto de chegada.

Sem ter uma âncora para me aportar, pois o meu porto seguro se rompeu, quebrou-se na calada da noite.

Marilda

22/05/2006

Marilda de Almeida
Enviado por Marilda de Almeida em 25/05/2007
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