Silêncio
Silêncio...
Marilda de Almeida
Amores e paixões voluptuosos, tirando o sossego da gente,
vislumbrando desejos, ternuras e carências.
São como alvas, calmas e silente que adentra o meu peito
ansioso, que busca incessante o teu coração.
Para matar a saudade que se extingue na dor e no amor.
Para matar a tristeza que invade a alma diante das lembranças do que foi o nosso amor.
Na solidão cheia de sombra e melancolia , quando vem a noite e o silêncio do meu coração toma conta de mim.
Só a Lua mostra o teu fulgor, cheio de brilho que me ilumina, pois o meu brilho a muito se apagou, agora sou um astro que vaga na imensidão da noite sem ter um ponto de chegada.
Sem ter uma âncora para me aportar, pois o meu porto seguro se rompeu, quebrou-se na calada da noite.
Marilda
22/05/2006