Só Tu e Eu – Parte II
Só Tu e Eu recordaremos aquele doce beijo tão ansiado,
Descansaríamos nos braços um do outro eternamente,
A melancolia exacerbada que nasceu da nossa paixão,
Por nela estarmos loucamente perdidos de comoção,
Só Tu e Eu nos entregaremos um ao outro em pura magia,
Por aquele tão grande nosso Amor impar de fiel perdição.
Não quero abdicar nunca em sonhar este jubileu do amor,
Para quando ansiosos realizar estes desejos recalcados.
Só tu e eu imbuídos no calor dos nossos corpos profanados,
Consumidos em fogo ardente na nossa cega paixão imensa,
Não te quero perder nunca nem os teus afectos perfumados,
Não te quero largar nunca minha estimada solene aventura.
Só Tu e Eu em eterna comunhão partilhamos benevolência,
Estou dependente deste anseio por ti que me consome,
Este amor implícito discricionário por nós não consumado,
Sonho pendente que me aquece aqui perdido nas sombras.