Poema do amor perdido
Trago na mente um poema inédito,
Guardado a sete chaves, para cantar-te um dia.
E no recôndito ninho, cheio de quimeras,
Estão guardadas as palavras belas
Que certamente de mim tu ouvirias
Seriam flores, frutos, que desabrochariam
No esperado sim, por muitas primaveras,
Desde quando o livro abriste, para depois fechá-lo.
Porém pequeno é o mundo, e no avesso das jornadas,
Quando o inverno turvar os céus, chegados
Seriam os tempos em que retornarias
Verias, então, quanto tempo perdemos
Quantos momentos sublimes, desperdiçados.
Restou-me apenas a pena penada. E, desiludido,
Descreverei em versos rudes, em rimas roucas
A mais louca, rude, avessa, indescritível. E sublime
História triste de um amor perdido.
Trago na mente um poema inédito,
Guardado a sete chaves, para cantar-te um dia.
E no recôndito ninho, cheio de quimeras,
Estão guardadas as palavras belas
Que certamente de mim tu ouvirias
Seriam flores, frutos, que desabrochariam
No esperado sim, por muitas primaveras,
Desde quando o livro abriste, para depois fechá-lo.
Porém pequeno é o mundo, e no avesso das jornadas,
Quando o inverno turvar os céus, chegados
Seriam os tempos em que retornarias
Verias, então, quanto tempo perdemos
Quantos momentos sublimes, desperdiçados.
Restou-me apenas a pena penada. E, desiludido,
Descreverei em versos rudes, em rimas roucas
A mais louca, rude, avessa, indescritível. E sublime
História triste de um amor perdido.