Parece com “Pegadas na Areia”.

Hoje, eu estive pensando sobre a nossa vida.

Saí com a minha moto pelas ruas de Manaus, um pouco atordoado,

depois de te levar para fazer exames de saúde e te deixar no teu trabalho.

Pensando e retratando os nossos últimos dias de desentendimentos.

Olhei para tras e ví que parecia um filme da minha vida, mas ou menos igual a mensagem “pegadas na areia”.

Continuei andando de moto, pensando desde o dia em que te conhecí, até hoje, sentindo o vento batendo no meu peito,

no meu rosto, desalinhando os meus longos cabelos.

Então eu parei e olhei para tras, para ver o que dava para ser concertado, o que devereia e poderia ser feito daqui pra frente.

Reparei... que em certos momentos de dificuldades da nossa vida, eu fui o único que perdí, que chorei, que voltei atrás, por te amar demais.

Parecia “pegadas na areia“, só eu de nôvo!

Depois vinha a reconciliação e os dias difíceis passavam...

E sem mais nem menos, outro desentendimento.

Outra mentira, outra enganação, outra traição.

Agora, depois de tanto tempo juntos aos trancos e barrancos.

Você vem dizer que quer ir embora e acabar de vêz,

com tudo que a gente juntos, fêz.

E mais uma vêz sozinho, eu estou procurando uma solução.

Para não ferir nem magoar...

Nem o meu, nem o teu coração.

Então... eu me disponho a carregar-te nos meus braços.

Porque eu te amo demais e não quero te perder.

Eu quero estar contigo por toda a tua vida...

Não quero te deixar um minuto sequer, sofrendo, sozinha...

Pois eu sei, que neste momento, você está precisando muito de mim.

E eu não me importo de te carregar novamente em meus braços.

Pois lá na frente, quando você olhar para trás, no caminho da tua vida.

Você vái ver apenas um par de pegadas... não na areia...

Mas, sou eu... te carregando nos meus braços... para sempre!

Manaus, 14 de outubro de 2014.

Marcos Antonio Costa da Silva