Platônico
Desenho o mapa de seu rosto
na tentativa de descobrir
o que define esta saudade
Sou o signo da borboleta
e meus dias correm lá fora
em amores inventados
Me afogo sóbrio
para fugir da insanidade
de uma vida que se consome
Em ruínas de terrenos abandonados
À lembrança de brincadeiras,
de promessas ausentes
onde mistérios e certezas
não estão mais presentes.