Engano e desengano
Chegou o inverno forte
Dentro da estação primavera...
Destruição imensa
Voltar os tempos bons...
Quem me dera!
Incoerência no sentir
Incógnitas sem legenda,
O âmago na dor
Olhos com venda
Amor insano
Partida sem plano...
Febril alucinado...
Doce desengano.
Vasto campo sem flor
Água sem gosto...
Um sentir suave
No teu rosto.
Aqui a floresta foi destruída
Perda e muita dor,
Mas continuo a te amar
Na pureza do amor!