VOCÊ, TEMPESTADE DE AMOR . . .
paixão que arde e queima,
me toma (arteira e manhosa);
e aos poucos me invade
e teima em ficar na
posse inteira de mim;
ah, você, a desses olhos de brilho puro,
meigo, inocente, singelo..
que chega e aprisiona a gente;
e que perfuma só com esse olhar
-- que vou sentir --
que fala, e eu não preciso ouvir,
porque já sou seu, pleno e cativo (!)
então você murmura algo,
leve e doce aos meus ouvidos;
e minha vontade, despida e inerte
avança pros teus braços,
já se entrega e desfalece aos teus abraços,
no sabor de sol e céu de sua pele...
que chuva é essa,
que começa a molhar meu rosto,
mas alimenta o fogo em meu peito,
o embebeda de saliva e calor,
e me embriaga de sentidas lágrimas,
na mais linda e furiosa
tempestade de amor (?)
É paixão de você!
(Tadeu Paulo – 2007)