Arte de viver

Quando em meu coração aflorar o amor,

Que as flores prendam à alegria do viver,

Sorriem para mim com todo fervor

As pálpebras sensatas do amanhecer.

E sim reguem no canteiro ingênuo

As rosas do jardim que vibram ao sol

Quero que toda maravilha da felicidade

Se manifeste por meu alegre amor.

Eu vivo a vida como vive o amor

De felicidade, o primeiro sentido,

- Como o instante de rápida fé

Que se reabilita ao novo retinido.

Como o repatrio do coração agitado,

Onde a chama sensata o fortaleceria

Se trago alguma lembrança é dessa era

Que amavelmente quimera embelezaria

Não trago nenhuma saudade dessa luz

Que eu via clarear minhas noites vazias

A ti, ó amor meu, nobre e abastado,

Que para minha alegria se revigora!

Amarei meu pai… Meu verdadeiro amigo,

Raro, muito raro, que não manga

Quando, em noites de amor endoidecido

A minha doce felicidade de ti se emana.

Com uma certa tristeza os olhos choram,

Um sonho à cabeça vem agora,

É pela princesa que amei, que jamais me deixou

Aproximar do teu rosto lindo de senhora.

Trago à juventude e esperança sonhadora

No mundo de felicidade, dos poetas e das flores…

Vivo, por ti! Promessa, esperança criadora

Eternamente, beleza dos meus sonhos de amores.

R J Cardoso
Enviado por R J Cardoso em 24/05/2007
Reeditado em 25/05/2007
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