O brilho de uma estrela

Este lugar já não é mais o mesmo, ou quem sabe a culpa no fim é minha

A desesperança tomou meus olhos, e tudo segue fora da linha

Mas no fundo eu vejo um brilho no escuro, e ele carrega seu nome

E a esperança, agora já tão pouca, desaparece quando você some

E esta terra sofrida, carrega o fardo da dor e o fantasma da guerra

O julgamento atenua a alma, afinal todo mundo erra

Os ventos se transformam em cruéis jadadas

Enquanto o mundo se destrói, a gente vive o nosso conto de fadas

E na melodia da sua doce voz, rouca pela manhã do domingo ensolarado

Nos destroços que sobraram de mim eu me recordo, das doces e inquietas memórias ao seu lado

Ah noite chega e a escuridão toma o dia, aonde posso te achar?

Será que voltou la pra cima, na moradia das estrelas, fazer da imensidão do infinito denovo o seu lar?

Queria por um instante do além, ser eterno em minhas poesias

Pois assim por acaso ou ironia, ganharia o afeto do destino, e o tempo não nos esqueceria.

Luis Otavio Jr
Enviado por Luis Otavio Jr em 09/10/2014
Reeditado em 10/04/2015
Código do texto: T4993589
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