O brilho de uma estrela
Este lugar já não é mais o mesmo, ou quem sabe a culpa no fim é minha
A desesperança tomou meus olhos, e tudo segue fora da linha
Mas no fundo eu vejo um brilho no escuro, e ele carrega seu nome
E a esperança, agora já tão pouca, desaparece quando você some
E esta terra sofrida, carrega o fardo da dor e o fantasma da guerra
O julgamento atenua a alma, afinal todo mundo erra
Os ventos se transformam em cruéis jadadas
Enquanto o mundo se destrói, a gente vive o nosso conto de fadas
E na melodia da sua doce voz, rouca pela manhã do domingo ensolarado
Nos destroços que sobraram de mim eu me recordo, das doces e inquietas memórias ao seu lado
Ah noite chega e a escuridão toma o dia, aonde posso te achar?
Será que voltou la pra cima, na moradia das estrelas, fazer da imensidão do infinito denovo o seu lar?
Queria por um instante do além, ser eterno em minhas poesias
Pois assim por acaso ou ironia, ganharia o afeto do destino, e o tempo não nos esqueceria.