O Voo da Vida
Por que eu deveria deixar de me iludir?
Que pena traça essa linha hamletiana
de Ser ou Não Ser?
Eu quero os holofotes coloridos dos sonhos
e as lantejoulas brilhantes da pura inconsequência.
Recuso-te, árida realidade dos homens tristes.
Recuso-te, angústia dos limites férreos
de inúteis esquemas e fascistas sistemas.
Que eu seja Zaratustra e nieztschianamente vença
as alturas dos arames e paire sobre as agruras,
pois nasci nas Montanhas e o vento canta comigo.
Venha sim, Princesa, ainda que a neguem,
é alta, nobre, pura e bela a grandeza de toda cor.
Voe comigo, pois eis que existir é maior que o abismo
e somos deuses com vontade de viver...
Para a moça bonita. Com carinho.
Por que eu deveria deixar de me iludir?
Que pena traça essa linha hamletiana
de Ser ou Não Ser?
Eu quero os holofotes coloridos dos sonhos
e as lantejoulas brilhantes da pura inconsequência.
Recuso-te, árida realidade dos homens tristes.
Recuso-te, angústia dos limites férreos
de inúteis esquemas e fascistas sistemas.
Que eu seja Zaratustra e nieztschianamente vença
as alturas dos arames e paire sobre as agruras,
pois nasci nas Montanhas e o vento canta comigo.
Venha sim, Princesa, ainda que a neguem,
é alta, nobre, pura e bela a grandeza de toda cor.
Voe comigo, pois eis que existir é maior que o abismo
e somos deuses com vontade de viver...
Para a moça bonita. Com carinho.
Lettré, l´art et la culture, Rio de Janeiro, Primavera de 2014.