RUMO INCERTO


Perdendo o caminho sem nada encontrar,
Vai sem destino fugindo do real com receio,
De assumir algo mais quando já tem incerteza de
Quase tudo referente intimidade mútua, alguém.
Indicação informante é refrescante e alivia um pouco.

Sem suportar a situação indiferente, entristece.
Algo interessante pouco atrás, segura a barra.
Conviver desde o fogão com preferência alimentar 
O bode da fazenda amiga sem estranhos perto.

No momento dado ao precipitado convívio,
Procura amores no rumo incerto pelas ondas
Habituais das praias para desanuviar coração.
Chuva leve esfria carinhos doces recebidos.

Logo a chave é entregue fazendo pensar o início
De um romance eterno para continuação felicidade.
Diz-se não haver dependência, cobrança, engano.
Como esquecer noite no teatro brotando encontro?

Até festa dos mascarados acontece na cor da
Esperança, pois aceitação geral é familiar, lucro.
Chave é entregue pela confiança, permissão íntima.
Não importando que tenha boas raízes, mas diploma.

Desejo de chocolate de qualquer sabor na hora
Do amasso delícia sem perca de tempo, acata.
Interfone funciona, é o almoço escolhido do dia.
O mais interessante é que dizia não ser de maloca.
Torna-se frequentador sem restrição no agora.

Recomeça tudo, até beijinho pede correspondido.
Apresenta aos caminhantes sem importar alguém.
É fogo como vulcão em erupção, paixão loucura.
Tornando o rumo certo dessa vez, pelo que há.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 06/10/2014
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