QUANDO TUDO COMEÇA
Sim, chega sem que ninguém perceba
Invade, arromba a porta e entra sorrateiro
Faz uma devassa e nos leva à loucura
Leva nossa paz como um ente zombeteiro
A sua força é tamanha que traz tanto a vida
Quanto à morte se fraco está o coração
Já houve pulo de pontes e ingestão de veneno
Já houve quem ficasse em total inanição
A cabeça gira como pião em uma dúvida
Que os caminhos ficam tortuosos e senis
A capacidade de pensar é totalmente sugada
Levando á loucura constante e casos febris
O horizonte se perde e o tremor toma lugar
O brilho nos olhos são bolas incandescentes
A ansiedade torna-se companhia frequente
E todos os demais sentidos tornam-se ausentes
A entrega é total, inconsequente e fugaz
E o poder que emana dos peito cria a paz