Guardo-te rosas
Permita-me a colheita das rosas
Primavera desenhada em sonhos
Delicadas flores, perfume divino
Antes que as sepulte o destino
Sentimentos afloram como rosas
Entre espinhos persistentes vivem
Recolhem-se vez ou outra na dor
Na esperança de ver nascer a flor
Quisera poder entregar-te rosas
Ramalhetes adornados de ternura
Talvez assim superasse a tortura
De viver nesta ilha de amargura
Mas a ti pouco importam as rosas
Priorizastes a indiferença invernal
Porque vives em um mundo vazio
Incapaz de acender da fé um pavio
Mas ainda assim guardo-te as rosas
Talvez um dia recordes a primavera
Os sonhos de quando eras menino
Para mudar a rota do triste destino.
Ana Stoppa
Permita-me a colheita das rosas
Primavera desenhada em sonhos
Delicadas flores, perfume divino
Antes que as sepulte o destino
Sentimentos afloram como rosas
Entre espinhos persistentes vivem
Recolhem-se vez ou outra na dor
Na esperança de ver nascer a flor
Quisera poder entregar-te rosas
Ramalhetes adornados de ternura
Talvez assim superasse a tortura
De viver nesta ilha de amargura
Mas a ti pouco importam as rosas
Priorizastes a indiferença invernal
Porque vives em um mundo vazio
Incapaz de acender da fé um pavio
Mas ainda assim guardo-te as rosas
Talvez um dia recordes a primavera
Os sonhos de quando eras menino
Para mudar a rota do triste destino.
Ana Stoppa