Viagem Perdida
Tenho uma razão enorme,
um ponderoso argumento para ponderar,
na coerência da incoerência
das leis da sobrevivência.
Viajei. Fui, voltei...
é como não se tivesse ido.
Como gostaria de ser mais atrevido,
viver conforme Sade e Mazoch,
na algolagnia de seus feitos e defeitos,
mergulhar fundo na escuridão
de seus sentimentos, senti-la toda,
beijá-la, abraça-la, despi-la de seus anseios,
possuí-la de todos os meios.
Mas me traio... comigo!