ABANDONO
Meu coração sabe o que é ser abandonado
Por quem se está apaixonado!
Dia após dia espera a volta da amada:
O telefone toca, seca a boca;
Alguém lá na frente bate palma,
Ela voltou! Pobre alma!
Quando chega a noite,
Romântico, eu conversava com a lua
E sonhava com a volta da amada
E a lua, romântica, embalava meus sonhos!
Eu perguntava às estrelas do céu se ela ia voltar logo
E as estrelas piscavam dizendo que sim!
Ninguém tinha coragem de dizer a verdade pra mim
Ou era pena ou sabiam que não valia a pena:
Cego de paixão, não queria a verdade!
Meu mundo girava em torno da volta da amada!
Quando amanhecia o dia, o sol
Que num piscar de olho ilumina o mundo,
Tentava iluminar minha razão:
Logo desistia, largava mão!
Eu comia, bebia e dormia paixão,
Enquanto enfraquecia meu corpo, meu coração!
Nada, porém, resiste ao deus Chronos,
Ele devora até as pedras: suas filhas diletas!
Nada é acaso! Um dia acordei poeta:
Um poeta nascido das entranhas da dor,
Da dor do abandono por um grande amor!
Meu coração sabe o que é ser abandonado
Por quem se está apaixonado!
Dia após dia espera a volta da amada:
O telefone toca, seca a boca;
Alguém lá na frente bate palma,
Ela voltou! Pobre alma!
Quando chega a noite,
Romântico, eu conversava com a lua
E sonhava com a volta da amada
E a lua, romântica, embalava meus sonhos!
Eu perguntava às estrelas do céu se ela ia voltar logo
E as estrelas piscavam dizendo que sim!
Ninguém tinha coragem de dizer a verdade pra mim
Ou era pena ou sabiam que não valia a pena:
Cego de paixão, não queria a verdade!
Meu mundo girava em torno da volta da amada!
Quando amanhecia o dia, o sol
Que num piscar de olho ilumina o mundo,
Tentava iluminar minha razão:
Logo desistia, largava mão!
Eu comia, bebia e dormia paixão,
Enquanto enfraquecia meu corpo, meu coração!
Nada, porém, resiste ao deus Chronos,
Ele devora até as pedras: suas filhas diletas!
Nada é acaso! Um dia acordei poeta:
Um poeta nascido das entranhas da dor,
Da dor do abandono por um grande amor!