Paraiso Imaginario

Sinto o cheiro da noite

quando suspiro

ainda acordada pela madrugada...

A brisa gelada me arrepia,

como o toque das suas mãos...

Meus sonhos se desmancham,

quando ruídos me distraem,

me chamando a atenção para abrir meus olhos...

O vento me traz de volta pela manhã,

tudo o que coloquei para ir embora com a maré durante a noite...

Por todas as noites...

O silêncio se transforma em acordes,

notas que não posso cantar.

É como ler um conto de fadas

enquanto se assiste a um trágico romance baseado em fatos reais,

se perdendo entre o que é verdade e o que é imaginário...

Sinto o calor dos raios de sol

me esquentando pela manhã,

como seu abraço...

Me despertando de um paraíso imaginário,

onde quem me dera tudo pudesse ser real.

Palloma Gimenes
Enviado por Palloma Gimenes em 02/10/2014
Reeditado em 23/12/2014
Código do texto: T4984160
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