CELEBRAÇÃO DO AMOR
I
Do AMOR eu gosto
do coração e da bússola
e fico a espreita
com os olhos de lince e fogo.
AMOR!
Na afloração dos seus poros...
Quanta luz!
um manancial cristalino e abrasador.
Da Via Láctea
ao Templo de Hércules
um contraforte em que me afogo.
E sigo o incorpóreo AMOR,
farejando o prato deste Leão.
Nessa viagem,
os olhos do meu poema
brilham e florescem estrelas,
águas escritas em terra fecunda.
Rumo-me ao amar debulhado...
Estou encravado no grão do seu esplendor.
II
Da textura do AMOR,
gosto do azul proferido de desejos,
ato das paixões,
do astrolábio dissonante.
O AMOR!
É um cavalo deslumbrado,
barco desmedido.
Na colheita fiel
ele firmemente tenta nos ensinar
a como modificar a força do tempo.
III
O AMOR!
É trilha e lâmpada,
um fósforo aceso
na pele do ocaso.
O amor finca as âncoras:
do sol à eternidade,
lá onde as folhas crestadas,
esbraseiam o rugido do fulgor.
O AMOR é nudez provável.
Procela, vento...
Quando nele a carne acorda,
os ossos instigam raízes.
Texto: Celebração do Amor
I
Do AMOR eu gosto
do coração e da bússola
e fico a espreita
com os olhos de lince e fogo.
AMOR!
Na afloração dos seus poros...
Quanta luz!
um manancial cristalino e abrasador.
Da Via Láctea
ao Templo de Hércules
um contraforte em que me afogo.
E sigo o incorpóreo AMOR,
farejando o prato deste Leão.
Nessa viagem,
os olhos do meu poema
brilham e florescem estrelas,
águas escritas em terra fecunda.
Rumo-me ao amar debulhado...
Estou encravado no grão do seu esplendor.
II
Da textura do AMOR,
gosto do azul proferido de desejos,
ato das paixões,
do astrolábio dissonante.
O AMOR!
É um cavalo deslumbrado,
barco desmedido.
Na colheita fiel
ele firmemente tenta nos ensinar
a como modificar a força do tempo.
III
O AMOR!
É trilha e lâmpada,
um fósforo aceso
na pele do ocaso.
O amor finca as âncoras:
do sol à eternidade,
lá onde as folhas crestadas,
esbraseiam o rugido do fulgor.
O AMOR é nudez provável.
Procela, vento...
Quando nele a carne acorda,
os ossos instigam raízes.
Texto: Celebração do Amor