Roubando beijos...
(...) minha pequena grande lua
nasce o mês, você crescente,
sensível e reluzente, cada
fase você me sente;
hoje, carente e sonhadora,
romântica, apaixonada,
soletrando o meu amor;
noite quente solidão,
diz pra ele que beijo roubado ou
roubando beijos, sempre
aumenta o desejo, doce tentação
nas vontades convergentes,
sonhos e verdades que o
tempo guardou em mim,
quiçá, na gente lentamente, nos
resquícios fragmentados,
coloridos, acetinados, além
muito além da aurora boreal;
amar-te faz parte do infinitamente.
Marisa de Medeiros