A TORRE DAQUELA CAPELA
A TORRE DAQUELA CAPELA
Da janela quando aberta
Lá bem distante eu via
A torre daquela capela
Onde o sino batia
Eu me arrumava apressado
Com medo de atrasar
Pois sabia que você
Ali estaria a me esperar.
Era quase um ritual
De beleza a desfilar
Meus olhos sei... Eram brilho
Em poder observar
Naquele vestido branco
Fita e rosa na cabeça
Cabelos soltos ou trançados
O ar mudava o perfume
Com o teu acrescentado
Meu corpo recebia o toque
Dos teus olhos a me olhar
E juntos naquela escada
Mãos dadas a nos alisar
Ficamos como num sonho
Um ao outro a namorar
Se perguntassem da missa
Nada podíamos contar
Mas uma coisa sabíamos
O céu era aquele lugar!
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Stelo Queiroga, obrigado pela bela interação, meu irmão amado!
E eu brincando na esquina
Deixava o tempo passar
Olhava a cor da batina
Pra depois te avisar
Pra escapar de uma sova
Saber da cor era prova
De que a gente estava lá... (saudades de ti e da infância).
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