Juras Bucólicas
Reencarnação... Percepção...
Quiçá introspecção...
Labirintos de um conto
Feito lábio versando lábio
Via juras em conjuração,
Sentimentos em lamentos!
Nas linhas de seda
A musa e o poeta vagabundo,
Em sabores silvestres, vermelhos
Como a roupagem efêmera
Quando no chão ficou,
Vindo à tona,
O poema em sua nudez!
Na taça o vinho branco
Cor de cálice, no peito
À flor da pele
Pérolas ao luar de primavera,
De cada era,
Uma quimera em verbos!
Pela madrugada andante
Prantos em avessos
Lúcidos como a luz,
Lúdicos como o olhar
Bucólico do âmago!
28/09/2014
Porto Alegre - RS