TUAS MÃOS EM MIM

Quantas vezes mais

Serás capaz

De me perdoar?

Até onde irá

Tua paciência

Com esta velha criança

Que tomaste pra criar?

Passo a passo

Me desconstruíste,

Modelando o homem

Que hoje existe

Daquele barro informe

Que encontraste.

E*nquanto vivo estiver,

Decantarei teus valores,

D*iante dos quais

Me curvo e me apequeno.

I*guais, por mais que busquem

Em seus amores,

N*ada encontrarão

De tão puro e de tão pleno.

É*s razão de minha vida

E alívio de minhas dores.

...................................................................................

Para minha esposa Edine, nos nossos 57 anos de união, este poema que é quase um acróstico.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 28/09/2014
Código do texto: T4979230
Classificação de conteúdo: seguro