TUAS MÃOS EM MIM
Quantas vezes mais
Serás capaz
De me perdoar?
Até onde irá
Tua paciência
Com esta velha criança
Que tomaste pra criar?
Passo a passo
Me desconstruíste,
Modelando o homem
Que hoje existe
Daquele barro informe
Que encontraste.
E*nquanto vivo estiver,
Decantarei teus valores,
D*iante dos quais
Me curvo e me apequeno.
I*guais, por mais que busquem
Em seus amores,
N*ada encontrarão
De tão puro e de tão pleno.
É*s razão de minha vida
E alívio de minhas dores.
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Para minha esposa Edine, nos nossos 57 anos de união, este poema que é quase um acróstico.