E quando tuas mãos me tocam,
com promessas primaveris,
extingue-se-me o corpo
... sinto cegar-me à morte...
[ sinto um corte
adormecer o tempo ]
sinto tua claridade arder
às pétalas despidas
... sinto esvair-se a vida...
... e ficas ali ,
a queimar-me o poente,
a enovelar-me para que eu sofra ;
para que a palavra sufoque na boca
e só reste a semente do beijo
que me renasça em ti...
Com a chegada do inverno, os ipês tendem a entrar em hibernação e apenas com o perigo iminente de quase morte que então rompem a dormência e desabrocham em extasiantes floradas, para a perpetuação da espécie.
Aqui no bairro onde moro, ipês enfeitam as largas avenidas, quebrando a cinza arquitetura. E bastam apenas alguns instantes aos pés de suas floradas para sentirmos toda poesia soprando encantos às janelas da alma.
Aqui no bairro onde moro, ipês enfeitam as largas avenidas, quebrando a cinza arquitetura. E bastam apenas alguns instantes aos pés de suas floradas para sentirmos toda poesia soprando encantos às janelas da alma.
Ahhh... tão lindo...