Nunca a tive nos braços

Nunca a tive nos braços

não pude ir além da visita

na foto sorrindo á minha frente.

Presos, os cabelos aparecem deliciados com o vento

abanados de carinho extravagante, assumem de imediato

a riqueza em detalhes do mero corpo expressivo

desfilado, fechado, deslizado, na confusa intimidade.

O rosto composto, sereno, esperto, sossegado

atrevido, pela beleza enérgica, aberta, sorridente

onde o corpo, puro, encantado, esmerado, atento aos desejos

corria pelas areias, solto, seduzindo cada passo da natureza

como num conto de “sonhos”, se entregava sem medo

cheia de amor, á procura da inspirada esperança maturada.

Se o sorriso for efêmero não pode se omitir

viaje no tempo, abrace os sonhos, solte os anjos

anime as tentações, desenvolva os pensamentos encantados

alimente cada instante passado, vivido, precioso... Verdadeiro

aspire a vida, proporcione, insista, reviva os mínimos detalhes

verá, á luz da transparência, a existência da chegada do amor

tolerante, auspicioso... Ligado, perante aos seus olhos.

Cromeu
Enviado por Cromeu em 22/09/2014
Código do texto: T4972079
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