Estrela
Sorvido verso,
De onde vens, anoitece,
Para onde vais, noite clara
De lua e de runas,
Para escrever
Seda vintage,
Para ler
Corpo há desnudar,
Taça de amar!
Pelo cálice orvalhado
Um jogral,
Um poema em verdades
Vermelhas, lacrimejado
Como um sonho
De sonhar, de viver
Em beijos errantes,
Sextante
Estrela amor!
Na nuvem
A carruagem
E seis alados corcéis,
Entre os tecidos brilhantes
A escultura radiante,
Da menina,
Da mulher
Da musa,
Em poética, em poesia!
22/09/2014
Porto Alegre - RS