DO MEU JEITO...
Sinto o vento frio. É saudade, mas sei que vai chover.
No balançar das flores, sei que são os pingos,
Mas imagino sendo por você.
Essa indelével linha da poesia,
Separando de forma tão fina,
A realidade do que sinto dos desejos,
Como se a chuva fosse um beijo seu.
Esse invisível espaço desmente,
Qualquer contrário senso da mente,
Em resposta aos impulsos do peito,
Em transformar meus defeitos,
Em prazeres que, do meu jeito,
Conto como poderia ter sido,
E, nem sempre, da forma como aconteceu.
Eis o motivo do amor eterno... Terno.
Essa fórmula da minha simples magia,
Transformando dor e saudade,
Em pura chuva de alegria.