Sublime

O amor é sublime

quando comete um erro

e se redime.

Ainda é sublime quando

em fadiga profunda

os olhos não mais enxergam

o quanto de força ele nos inunda...

É sublime delírio,

que nos permite

até sonhar com muros

onde as rosas se apoiam

para perfumar o futuro.

O amor é sublime

peregrino sem pousada

nas noites de luas brancas,

quando os olhos vêem fadas

nas montanhas que se levantam.

O amor é sublime

quando, como uma estrela,

em serena cavalgada

pelos céus na noite escura,

faz das trevas sua espada

para lutar pela ternura.

(Direitos autorais reservados - Lei 9.610 de 19.02.98)

Lúcia Constantino
Enviado por Lúcia Constantino em 22/05/2007
Reeditado em 03/06/2011
Código do texto: T496894
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