LiterAMOR

Enquanto te falo do amor em linguagem conotativa

Tu vens e denotativa tudo!

Por que não se deleita na cama plácida dos amores?

Tudo tem que ser tão frio e prático?

Em figuras de estilo, meu linguajar te beija,

Deseja, corteja...

Lambe-te a língua com meu linguajar Lácio.

Aflora os aromas das rosas

Personifica em abraços quentes,

Envolventes

Os raios do sol.

Quero guiar-te em abismos

Morrer de desejo, mesmo que nunca te ouse tocar.

Se tu me denotas o âmago poético

Eu perco o ébrio do amor.

Não me firas assim!

Não promulgue meu frágil e insolente coração.

Deixa-me afogar em valsas, em ritmo, em rimas...

Sou teu paradoxo

És minha vida, que se arruína em tão vasto sentir.

Quero sentir profundamente a hipérbole desse amor

Mesmo que a antítese nos separe!

Metáfora de minh’alma,

Faz-me beber a morte em segredo

Não me falta com a verdade, oh anjo esplendor!

Dividas comigo esse funesto ardor.

Anne Lima
Enviado por Anne Lima em 16/09/2014
Código do texto: T4963921
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.