Andei, vaguei e nos seus braços me encontrei!

Andei, vaguei e nos seus braços me encontrei!

Andei por tantos caminhos

Tantos lugares cheguei e parei

Te procurava e não te encontrava

Novo dia chegava, eu de novo saia

E assim percorria de cidade em cidade

Andei, vaguei e quando menos esperava

Com você me deparei

Em um lugar bem distante daqui

Lá cheguei e apeei

Embaixo de uma árvore deitei

caiu a noite e ouvi uma voz que dizia:

Quem és tu?

De onde vens?

levantei assustada e em seus olhos olhei

Me falaste com carinho, desculpe não quis assusta - la

mais já é tarde e vai chover

Então de olhos baixos respondi, não tenho pra onde ir

Venho de longe a dias na estrada, tenho fome, tenho sede

Não sei onde estou.

Aquele homem de voz doce e carinhosa me falou

Não seja por isso menina

Vem comigo, te darei comida, te darei abrigo

podes ficar sem medo, vivo sozinho

Eu com minha solidão.

Obrigada moço, eu vou aceitar pois não tenho pra onde ir.

Entrei, banho tomei, comida e bebida ganhei

Depois de muito tempo em uma cama quentinha dormi

Ao amanhecer, toc... toc...

Em minha porta batiam

Era o moço.

Vem menina a mesa está posta

Levantei me troquei, e ele ali do lado de fora

estava a me esperar.

Me deu sua mão e nos meus olhos olhou

Assim fomos para a sala do café

Tomamos café num silêncio profundo

Somente os olhares ali falavam.

De repente o moço disse:

Menina aqui podes ficar vou sair, vou trabalhar,

a noite eu volto, fica a casa é sua me faz companhia.

Olhei e disse: não posso moço não o conheço então

agradeço e me despeço

Te imploro menina, fica comigo só alguns dias.

Olhei, pensei... respondi... tudo bem moço vou ficar....

O fim da história eu conto outro dia.....

Maria Clara Rezende

15-09-14

15:47

Maria Clara Aparecida Poetisa
Enviado por Maria Clara Aparecida Poetisa em 16/09/2014
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