DA PAISAGEM AO CORAÇÃO
E no ruído das pálpebras da poesia,
EU vi o presságio do TEU rio e âncora.
A colheita de sentimentos
em toda a sua convergência
penetrando lentamente
os poros do meu lume.
E tu, coisa linda!
Na aragem da aurora
chegou-me no bico de um colibri.
Trouxeste contigo
o brilho da lua
e flores de uma nova primavera.
Pois se hoje sou um vinhateiro,
TU o sol-posto no parreiral.
Uma varanda de coração doce,
cheia de alegria,
laureada de guirlandas
e com sorrisos de água clara.
Cada aceno que fazes,
semeias a perspectiva
do contentamento.
Em TI existem mil estrelas
que por si própria se desvairam
nos olhares de bússola da lua.
Certo e contente,
EU peguei o coração e o pus a amar-te
e pus-me a amar-te...
Porque na vida:
Tu és uma dádiva divina,
os teus versos líricos são intensos
e viram raios em meu peito.
Coisa linda!
até o vinho assoma-se
e vira cristal nas tardes
de crepúsculo azul.
Pelas pupilas do amanhecer
vejo o teu riso entreaberto,
numa infinita viagem,
ele sobe, sobe...
a aspiração de teus rebentos.
Como tesouro,
TU estás num recinto
transverberado,
tão lindo,
tão risonho,
tão crestado.
E é por isso que eu te peço:
aguçai teus versos sonoros
em minha vida,
os meus pulsos estão acesos.
De soslaio TE vigio
com olhos de lince
devaneios e flechas...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Da paisagem ao coração
By © Alberto Araújo
a Shirley Araújo
E no ruído das pálpebras da poesia,
EU vi o presságio do TEU rio e âncora.
A colheita de sentimentos
em toda a sua convergência
penetrando lentamente
os poros do meu lume.
E tu, coisa linda!
Na aragem da aurora
chegou-me no bico de um colibri.
Trouxeste contigo
o brilho da lua
e flores de uma nova primavera.
Pois se hoje sou um vinhateiro,
TU o sol-posto no parreiral.
Uma varanda de coração doce,
cheia de alegria,
laureada de guirlandas
e com sorrisos de água clara.
Cada aceno que fazes,
semeias a perspectiva
do contentamento.
Em TI existem mil estrelas
que por si própria se desvairam
nos olhares de bússola da lua.
Certo e contente,
EU peguei o coração e o pus a amar-te
e pus-me a amar-te...
Porque na vida:
Tu és uma dádiva divina,
os teus versos líricos são intensos
e viram raios em meu peito.
Coisa linda!
até o vinho assoma-se
e vira cristal nas tardes
de crepúsculo azul.
Pelas pupilas do amanhecer
vejo o teu riso entreaberto,
numa infinita viagem,
ele sobe, sobe...
a aspiração de teus rebentos.
Como tesouro,
TU estás num recinto
transverberado,
tão lindo,
tão risonho,
tão crestado.
E é por isso que eu te peço:
aguçai teus versos sonoros
em minha vida,
os meus pulsos estão acesos.
De soslaio TE vigio
com olhos de lince
devaneios e flechas...
Edição de imagens:
Shirley Araújo
Texto: Da paisagem ao coração
By © Alberto Araújo