Depois do Orvalho
Dor...
Resiliência,
Como a rosa
Cor de sangue,
Refletindo da doçura
Da pela nua,
Da tatuagem crua,
Se diz, poesia!
Nasce,
Quiçá renasce,
Por vezes do nada,
Por vezes do tudo,
Por um único sentido, ou
Por todos
D’onde tudo se semeia,
D’onde tudo se colhe
Quando desabrocha
Depois, ah...
Depois do orvalho!
Dos instrumentos,
O alfabeto por inteiro
Rasgando-se em lamentos,
Feito gemido rompendo-se
Na madrugada em corpo desnudo,
Sem culpa ou pecado
Na presença do amor!
És, espanca, oh, espada amolada,
Pela trilha, pelo traço, pelo laço,
Enfim, és!...
12/09/2014
Porto Alegre - RS